Com um abraço fraterno vos saúdo!
Os castelos muralhados não deixam
ninguém sair nem entrar… muitas vezes por desconfiança, por medo acima de tudo
– criamos um muro á nossa volta… nem damos a mão, nem permitimos que nos deem
um abraço nos nossos dias mais sombrios…
Dias a fio lamentamos a nossa sorte,
contudo não olhamos para o lado… para os muitos irmãos que não tem mãos, pés,
que vivem imobilizados, cegos ou em estados de idiotice… não são livres para
decidir o rumo da sua vida… cumprem duras penas reencarnatórias…
Esquecemos, não notamos - as muitas
Graças que recebemos todos os dias… a
luz vinda do céu, a água da chuva… Não
valorizamos a nossa saúde, o tecto sobre a nossa cabeça, a cama limpa, a comida
na mesa…
Cuidemos para que as nossas muralhas
- apenas fechem em si mesmas – o nosso egoísmo, o nosso orgulho e o nosso medo
de viver.
Com um abraço fraterno me despeço.