O Médium e a Medicina

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“PORQUE ACORDAMOS CANSADO, COM MAL ESTAR E DESÂNIMO? ”

Quando dormimos, nossa alma acorda. Não somos o nosso corpo, em essência, somos a consciência que habita nosso corpo.

Quando adormecemos o corpo, diminuímos o metabolismo físico, relaxamos a mente e com isso permitimos que nossa consciência – que está sediada na alma – se desligue temporariamente e viaje pelos mais diferentes locais nas dimensões extrafísicas.

Podemos viajar na presença de nossos amigos espirituais e seres de Luz, se estivermos sintonizados em vibrações positivas. Nessa condição, normalmente quando acordamos nos sentimos bem, realizados e felizes com a vida.

Podemos também ser obsediados por espíritos sombrios, por bagunceiros do plano espiritual, por desafetos de outras vidas e até por outros seres encarnados também em projeção astral. Isso tudo depende da condição na qual vamos dormir. E, no caso desses tipos de assédios – infelizmente muito comum – costumamos acordar com diversas sensações ruins, como dores de cabeça, mal estar, desânimo pela vida, entre outros.

Podemos ficar presos aos nossos corpos por conta da aceleração do metabolismo provocada por erros na alimentação e dessa forma, nem sairmos em projeção. Isso também acontece quando estamos hiperativos mentalmente.

Nestes casos, o que ocorre é que o corpo físico relaxa parcialmente e com isso a nossa consciência não se liberta por completo. Normalmente nessas situações, após o período do sono, a pessoa relata que não conseguiu descansar direito e mesmo depois de ter dormido por várias horas, não encontra uma sensação de plenitude física e mental.

Pense um pouco. Se o cansaço é físico, tome uma providência. As leis Divinas recomendam o repouso. Se for demasiado o cansaço, talvez você esteja doente e precise de atendimento profissional. Procure um médico, realize exames, trate-se. 

Se o seu cansaço o preocupa, tome o caminho mais conveniente. Mas, se por qualquer motivo não puder fazer isso, então silencie. Trabalhe e ore, buscando apoio e refazimento nas fontes espirituais.

Procure Jesus na intimidade de seu coração e entregue a Ele o seu cansaço e o seu descanso.

Ilumine os campos da alma com atividades que o enriqueçam espiritualmente, que o alegrem verdadeiramente.

Evite reclamações constantes, porque elas não melhorarão o seu cansaço, nem seu esgotamento.

Procure atividades que o refaçam. Escolha um local onde necessitem de braços amigos e se ofereça como voluntário. Mudança de atividade é também repouso.

Para o seu lazer escolha o que o possa refazer. Um passeio tranquilo, a observação atenta de um quadro da natureza. Delicie-se com uma música. Desfrute o aconchego familiar. Ore e seja feliz.

O sono foi dado ao homem para a reparação das forças físicas e das forças morais.

Enquanto o corpo se recupera dos efeitos da atividade do dia, o espírito também se reabastece no mundo espiritual.

Por isso mesmo a prece, antes do sono físico, se faz tão importante. Com ela, sintonizamos com as mentes superiores com as quais, logo mais, quando dormirmos, poderemos nos encontrar para os diálogos que alimentam a alma e fortificam a disposição para as lutas

Adquirir o hábito de nos prepararmos consciencialmente para o sono, equalizando nossos pensamentos em elevadas vibrações, purificando nosso espírito, acalmando a nossa mente, procurando manifestar uma intenção positiva, de ter uma projeção astral proveitosa e harmoniosa.

É importante a realização da prece, magnetizada pela vontade de servir os planos de Luz naquilo que os seres de amor entendam que seja a tarefa adequada para nós. 

Também podemos e devemos pedir treinamentos e instruções nas escolas do plano espiritual, com o objetivo seguirmos evoluindo na experiência física.

Prepare-se para o sono, cuide da sua energia antes de embarcar na viagem da alma, e jamais, de maneira alguma, adormeça nutrindo sentimentos de raiva, revolta, vingança e mágoa, porque eles podem ser o elo de ligação entre a sua alma e os planos mais densos e os seus representantes.

Autor desconhecido

https://vinhas-de-luz.blogspot.com 

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O cansaço

O cansaço e as novas frequências:

O cansaço físico que estamos sentindo é devido às novas frequências eletromagnéticas inteligentes que estão chegando do Sol Central. Estas estão mexendo radicalmente em nossas estruturas físicas, emocionais e espirituais. Como se fôssemos apenas um aparelho de celular ligado a uma bateria de um imenso navio. Há muita energia vindo do mundo espiritual. Sendo assim, há a necessidade de estabilização.

*O QUE FAZER?*

*Mentalmente*:

Vibrar em alta ressonância, de preferência na mais alta energia possível, a energia da gratidão, da compaixão, da generosidade, da benevolência e do compartilhamento mútuo das ideias.
Evitar julgamentos alheios, pois não sabemos realmente o que cada um veio passar nesta vida.
Elevar o pensamento para coisas nobres, ao invés de continuar compartilhando notícias fúteis e terríveis que teimam em multiplicar pela televisão e mídias sociais. Faça diferente, encontre coisas boas nas pessoas e nas situações, elas existem, mas estão sendo esquecidas.
Pare de reclamar e comece a agradecer, a gratidão é a energia que moldará o novo mundo. Quando um pensamento ruim vier, compreenda-o e imediatamente neutralize com outro superior e positivo.

Quando um problema vier a sua mente, transmute a informação, procurando imediatamente a solução e foque nesta. Mude o foco, encontre coisas belas em você, em seu comportamento, pare de se mutilar energeticamente, pois todos nós temos coisas boas e virtudes.

*Fisicamente:*

Fazer exercícios calmos e concentrados, emitindo, ao mesmo tempo em que os faz, ondas azuis para todos os locais onde sente supostamente dor, desconforto ou fadiga muscular, transformando um simples exercício de alongamento e fortalecimento em um exercício vibracional quântico intensificado.

Beber bastante água mineral, de preferência aquela que sai direto das pedras , pois traz fragmentos minerais puros do centro da montanha, rochas e cristais.
Evitar alimentos industrializados e com condimentos exagerados.
Coloque para dentro do seu corpo coisas bonitas, saudáveis e que possuem vida. Tomar sol e agradecer enquanto faz isso. Mergulhar na água do mar ou na água de rio corrente para entrar na frequência nova da Natureza.

*Espiritualmente:*

Prestar atenção na intuição, pois ela está chegando com mais força e é a primeira informação que chega do mundo espiritual para adentrar em sua mente. .. Ouvir uma música boa, aquela que faz os pelos do seu braço arrepiar, pois esta é capaz de produzir a ressonância com seu espírito.

Prestar atenção também nas inspirações, pois elas vêm pura e simples, caso contrário, não conseguimos anotar o que é recebido ou fazer no exato momento em que ela chega, perdemos o contato e o espírito demora para trazê-la novamente. Inspiração também é, algo que seu próprio espirito lhe envia das profundezas de seu inconsciente e não apenas o que vem de um espirito amparador.
É você mesmo em manifestação futura e em dimensão divina, rebuscando o que já há de bom dentro de si, tentando conversar consigo mesmo.

*Relacionamentos*

Não precisa mais gritar com ninguém, seu coração já não suporta mais gritos e discussões, ele só quer harmonia e entendimento, a época dos sofrimentos terminou, quem ainda continuar nesta ideia passará por grandes provações. Se for preciso se posicionar, posicione-se e faça o que precisa ser feito.

*Trabalho*

Seu espirito não está mais querendo fazer o que não faz sentido e não preenche o seu propósito de vida. Ele está forçando-o a entrar com força total no seu centro de sinergia, aquele que sintoniza com as forças que vêm do Universo. Se não mudar ou melhorar sua relação com seu trabalho, sua vida vai ficando cada vez mais vazia, mesmo que através dele receba bastante dinheiro, nada disso poderá dar um sentido real para a sua existência daqui em diante.
 Não se preocupe em encontrar o novo mundo, ele não é um lugar, mas sim uma frequência, um estado vibracional em que todos podem estar, se assim o desejarem.
*O estado da gratidão pura e silenciosa.*
*Sintonia é o caminho, sintonia consigo mesmo*.
Essa é a verdadeira espiritualidade que os mentores desejam de nós, pois estando completos e conectados, estamos em plena Sintonia com o Todo.

*Om Shanti Om* 🕉

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O LADO MÉDICO DE CADA MÉDIUM   

TODO MÉDIUM que faz um trabalho em parceria com o Invisível, nas questões de auxílio à humanidade, tem uma faceta de médico, terapeuta ou psicólogo — não no sentido estritamente profissional dos termos, obviamente.

Justamente por causa dessa situação, é necessário que se tenha imenso cuidado para não confundir as profissões de médico, psicoterapeuta e terapeuta holístico com o trabalho de ajuda que presta o médium, de certa maneira usando conhecimentos e intuições a fim de favorecer o equilíbrio humano, auxiliando o próximo na restruturação da saúde integral. Sob esse aspecto, o bom senso recomenda ter bem claro que a maioria dos médiuns não tem formação profissional em medicina nem em psicologia.

Essa realidade determina que se tenha o máximo cuidado no trato com os consulentes que procuram o ambiente espiritual em busca de apoio e auxílio humanitário.

Deve-se levar em conta que o médium é totalmente responsável pelo que representa, bem como por aquilo que prescreve ou que o espírito prescreve por seu intermédio. Na hipótese de se ver compelido a enfrentar os órgãos públicos de controle e o aparato legal que rege o país, não é o espírito que se apresentará como responsável por eventuais equívocos, mas o sensitivo e a instituição da qual ele faz parte. Meus irmãos precisam se conscientizar — ou, no mínimo, lembrar-se — de que estão inseridos num contexto social e legal, no qual todos são responsáveis perante as leis humanas, e diante delas respondem por seus atos. Até onde sabemos do lado de cá, as leis humanas em nenhuma hipótese contemplam a possibilidade de que espíritos possam ser artífices de determinados erros concernentes ao chamado receituário dos meios espiritistas, nem tampouco a instituição à qual os médiuns se vinculam estará isenta das responsabilidades legais, no caso de prejuízo ao consulente.

Com essa visão, os dirigentes encarnados de trabalhos espirituais, os sensitivos e representantes legais das instituições precisam ficar atentos aos efeitos que podem advir da atuação de médiuns receitistas que desconhecem ou não estudam a matéria à qual se dedicam, sob o pretexto de que os espíritos fazem tudo. Sob todos os aspectos, é recomendável que meus irmãos estudem cada vez mais intensamente sobre fisiologia e anatomia, tanto quanto se informem e amealhem o máximo de conteúdo possível sobre as questões relativas à tarefa que desempenham. Os espíritos não suprem a ignorância do médium — e médium sem estudo é ferramenta enferrujada, que exige ser reciclada ou trocada, evitando comprometer a qualidade e o trabalho dos Imortais.1 Cf. KARDEC. O livro dos médiuns… Op. cit. p. 276-277, item 193.

Conhecer algo sobre as emoções humanas é de grande valia, embora, em hipótese nenhuma, deva haver a pretensão de substituir o psicólogo ou o terapeuta profissional, pois o tratamento espiritual não isenta o consulente de procurar auxílio profissional, quando necessário. Conhecer, estudar e informar-se a respeito do comportamento humano, das emoções desencadeadoras de enfermidades e estados alterados da saúde, em seu mais amplo sentido, é de grande importância para o arcabouço psicológico do médium. Portanto, que ninguém confunda um aconselhamento espiritual, no que se refere às emoções, com o trabalho profissional, especialmente de um bom e referendado terapeuta.

O médium não é, necessariamente, psicólogo nem psiquiatra — e, mesmo que seja alguma dessas a sua profissão, seu papel na casa espírita é diferente. Ao lado disso, inegavelmente, há muita gente que procura a terapia espiritual com o objetivo de postergar ou fugir do tratamento com esses profissionais. Entretanto, reiteramos: a terapia espiritual não dispensa a pessoa de procurar se orientar com trabalhadores da saúde, seja da área mental ou física, pois não competem um com o outro. Pelo contrário, muitas vezes o tratamento espiritual, quando confiável e genuíno, é excelente auxiliar ao tratamento convencional, e ambos se completam.

Quanto ao lado médico do médium, o aconselhável a meus irmãos que detêm a habilidade de atuar como médiuns receitistas, nessa área tão delicada quanto importante da atividade mediúnica, é que se dediquem a estudar e obter o máximo de informações possíveis sobre temas como homeopatia, medicina natural, fitoterapia, florais e outras terapias não invasivas, mas com o cuidado de não pretender substituir os médicos em sua função. Nem todo médium é médico. Mesmo quando é, seria muito bom que fizesse a distinção adequada e importantíssima entre o momento em que é o médico que está atuando e o momento em que é o espírito que está orientando. A mediunidade é um campo de trabalho que pode muito bem ser levado em paralelo e em sintonia ou parceria com a atuação médica. Todavia, pretender que médiuns substituam médicos constitui algo muito sério e que pode trazer inúmeras consequências desagradáveis e perfeitamente desnecessárias tanto para o médium quanto para o trabalho que ele pretende representar.

Dessa forma, o mais aconselhável é que o médium se dedique ao estudo de terapias complementares e não invasivas, tendo o cuidado de lembrar o tempo todo que não é médico. Como sensitivo, não é legalmente habilitado a prescrever medicamentos alopáticos ou aconselhar quem quer que seja a deixar de usá-los. Em suma, o médium, incorporado ou não, não executa atos médicos, conforme os instrumentos e métodos da medicina convencional. Para atingir os objetivos da espiritualidade, definitivamente não há a necessidade de recorrer a ferramentas e substancias que somente o médico tem autorização para manejar. À nossa disposição, temos o ectoplasma e o magnetismo, com suas inúmeras e eficazes aplicações: passes, água magnetizada ou fluidificada, intervenções espirituais no perispírito e no duplo etérico através de raios, ondas e partículas invisíveis, porém extremamente eficientes, às quais a medicina e a ciência convencionais ainda não têm acesso, pelo menos não sem a ajuda extrafísica.

Para o complemento do tratamento espiritual, muitas vezes são aconselháveis as técnicas magnéticas e psico bioenergéticas, que auxiliam mental e emocionalmente e favorecem o reequilíbrio das funções vitais, físicas e energéticas do consulente, sem que se precise fazer o papel de médico ou substituí-lo. Repetimos esse alerta à exaustão, pois não podemos comprometer o nome do espiritismo e o trabalho dos Imortais. Até porque ajudar o outro e se prejudicar não é caridade, mas ignorância.

O tratamento espiritual visa ao reequilíbrio das funções vitais do indivíduo e sobretudo à conscientização e ao despertar de sua responsabilidade perante a vida, e não apenas à extinção do mal ou da dor. A doença é o remédio amargo, porém muitas vezes necessário, e como regra é decorrente de ações equivocadas, daninhas ou criminosas perpetradas no passado recente ou remoto. Caso seja possível retirar de um criminoso as algemas que cerceiam sua liberdade, podemos incorrer no grave risco de ser coniventes com a perpetuação do mal que ele pode desencadear. Isto é: muita gente sofre, padece dores e limitações físicas, emocionais ou energéticas porque sem elas causaria sério prejuízo à comunidade da qual faz parte. Desse modo, urge dosar o emocionalismo e o sentimentalismo descabidos, aprendendo a confiar que a Providência Divina é sábia, jamais se engana, assim como jamais é enganado o corpo que serve de morada ao espírito. Podemos contribuir para a melhora da qualidade de vida do ser humano, mas, sob o pretexto de fazer caridade, nunca impedir que ele ajuste contas com seu passado ou passe pela provação necessária a seu aprendizado.

O médium munido do conhecimento de terapias não invasivas pode ser um excelente instrumento para espíritos mais esclarecidos. Caso resolva trabalhar com mais racionalidade e inteligência, dissipando os mitos a respeito da mediunidade e dos espíritos, verá quanto seu trabalho pode se ampliar cada vez mais, à medida exata que diminuir o misticismo e se desfizer de crenças infundadas, mantidas em virtude da formação religiosa ou educativa que recebeu ou que vigora na sociedade onde vive.

A mente do médium carece estar repleta de informações. Ele deve se capacitar para que o espírito encontre em seu arcabouço psicológico ou em seu repertório o maior número possível de elementos, a fim de agir e atuar em consonância com a proposta educativa que permeia todo o trabalho dos espíritos superiores.

O tratamento espiritual realizado por intermédio de meus irmãos tem por objetivo a promoção do bem-estar de encarnados e desencarnados, mas tomados em sua totalidade, como seres humanos espirituais, e não somente em sua base física, temporária, que é o corpo descartável. O objetivo é muito maior, por mais que os consulentes anseiem é pela cura do corpo — que, diga-se de passagem, curado ou não será completamente descartado no decesso final ou descarte biológico chamado morte.

Ainda há outro aspecto a considerar acerca do objetivo do tratamento espiritual. Não pensem meus irmãos que este vise somente ao benefício imediato do homem encarnado. Também mira sua segurança, a qualidade de vida e as atitudes do individuo em sua relação com o meio ambiente, que é, afinal, o planeta onde habita. Sob essa ótica, alertamos mais uma vez que a questão da saúde como da enfermidade estão diretamente ligadas ao fator educação do espírito: educação para viver em paz consigo mesmo e com qualidade, na dimensão social, e também no que se refere a sua responsabilidade para com a vida e o meio ambiente onde temporariamente transita.

O médium e sua equipe jamais poderiam prometer a cura, divulgar que curam, fazem cirurgias e outras coisas que, aos olhos do vulgo, parecem milagrosas. Entre outras razões, porque nossos irmãos trabalhadores da ciência do espírito desconhecem a necessidade de reeducação de cada pessoa que lhes é encaminhada. E educação, reiteramos, num contexto integral, psico-físico, a qual não raro passa pela via das limitações físicas impostas pela lei, visando ao reajuste do indivíduo perante a própria consciência. Esse instrumento abençoado chamado dor é capaz de chamar a consciência à responsabilidade perante a vida e a comunidade onde está inserida, por necessitar de aprendizado. A dor funciona também, em muitos casos, como corrente ou algema que limita ações criminosas, pois incapacita temporariamente espíritos que protagonizaram atos de desrespeito à vida e aos viventes, segundo revela seu histórico pessoal.

Consciente desse processo, que obedece à divina lei, o médium precisa entender que ele não cura nada nem ninguém. No máximo, opera como instrumento que a Providência utiliza para ajudar a promover a reeducação da pessoa-espírito. A cura sobrevirá à proporção que o autor de situações, dramas e atitudes desrespeitosas do pretérito entender sua situação perante a lei universal; compreender que precisa ressarcir, pelo amor, aquilo que plantou em matéria de dor, comprometendo-se, genuinamente, a restaurar, pela força do amor, tudo o que se mostrou sinônimo de destruição, desajuste ou desequilíbrio.

Como já dissemos, a atualização do conhecimento do médium é fator fundamental para que os espíritos possam, cada vez mais, empreender um trabalho que garanta qualidade de vida aos meus irmãos em processo de aprendizado no planeta Terra. E a catalisação do equilíbrio do indivíduo que procura o médium em seu ministério de tratamento — quer seja receituário mediúnico ou orientação emocional e espiritual — precisa ser levada a efeito mediante o uso de métodos os mais brandos possíveis, evitando-se o comprometimento dos trabalhos e do nome do espiritismo e das instituições que o representam perante o mundo.

Sendo assim, é conveniente, para o bom andamento dos trabalhos de tratamento espiritual, que haja a colaboração de um ou mais médicos conhecedores do mecanismo de atuação dos espíritos e das leis dos fluidos e do magnetismo. Isso evita possíveis perturbações no cotidiano dessas atividades, resguardando-as em relação às leis que regem o país tanto quanto daqueles que possam, de alguma maneira, querer obstruir a marcha dos trabalhos. Muitas vezes o médium, durante o transe e a comunicação do espirito orientador, pode requerer a ajuda de um médico encarnado da equipe e, em parceria, poderão chegar a um consenso quanto ao tratamento a ser dispensado ao consulente. Então, caso haja necessidade real, o médico — e não o médium incorporado — talvez julgasse adequado prescrever determinado medicamento, sempre observando as limitações impostas pela lei do país, sem comprometer o médium e o trabalho espiritual. Desse modo, o médium evita submeter-se a vexames ou mesmo ser alvo de detratores do espiritismo, na medida em que preserva a devida distância de atos médicos, para os quais não tem licença nem capacitação. A legislação vigente precisa ser respeitada, a fim de evitarem-se fraudes, erros — que médicos também cometem, como qualquer ser humano — e acusações de que o médium de cura ou receitista esteja em pleno exercício ilegal de medicina ou praticando curandeirismo.

Com esse entendimento do trabalho espiritual de saúde, da responsabilidade de meus irmãos médiuns em relação ao espiritismo e ao mundo invisível, e do zelo pela imagem e pela repercussão do trabalho, os médiuns devem estar cientes de que todo trabalhador, todo agente do Invisível é responsável direto pelo que os espíritos realizarem através dele. Está sob sua responsabilidade direta a visão que os consulentes e as pessoas em geral terão da mensagem elevada que o espiritismo traz.

Mais do que com o bem-estar físico aparente e impermanente das pessoas que nos procuram, muito mais do que com as reclamações e necessidades expressas de meus irmãos — os convidados exigentes de nosso Mestre —, temos de ter em mente que nossa responsabilidade é com a humanidade, e não com uma pessoa, apenas, nem com casos particulares. Constituem o foco de nossa ação no mundo a difusão da mensagem espírita de renovação e o fomento da reeducação espiritual de meus irmãos que se apresentam como sofredores. A mensagem que realiza a verdadeira libertação do cativeiro da alma é a filosofia espírita — ou as idéias ali contidas e desenvolvidas. Essa é a cura mais genuína, mais profunda e intensa a que devemos dar ênfase em nossas atividades, de qualquer natureza que sejam.

JOSEPH GLEBER www.sociedadedosespiritos.com.br