O QUE É O ESPIRITISMO?
“O espiritismo é, ao mesmo tempo, uma ciência de observação e uma doutrina filosófica.
Como ciência prática, ele consiste nas relações que se estabelecem entre nós e os espíritos; como filosofia, compreende todas as consequências morais que dimanam dessas mesmas relações.
Podemos defini-lo assim: O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal.”(in “O que é o Espiritismo”, Allan Kardec, Preâmbulo)
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Publicado na AELA - Resumo de palestras - Novembro 2011
mostra uma leve e divertida abordagem à Doutrina Espirita = Espiritismo.
http://aela.pt/ciclos-palestras/resumos-das-palestras
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A base do tema desta palestra foi o que na realidade aconteceu um dia na minha casa durante um almoço de família. Surgiram várias questões sobre a existência de Deus, sobre o que é o Espiritismo e a forma como se aplica e vive no dia-a-dia.
Trouxe uma abordagem muito leve da Doutrina Espírita sob a forma de perguntas - respostas, tentando dar as respostas de forma o mais simples possível a pessoas que tinham poucos ou nenhuns conhecimentos da Doutrina.
A grande conclusão a que se chegou é que um Espírita é uma pessoa igual às outras e que, como qualquer cristão, tenta seguir os ensinamentos de fraternidade de Jesus acreditando sempre que a Vida continua após a "morte".
O que é o Espiritismo?
Qual é o objectivo do Espiritismo?
Como se vive o Espiritismo?
Mas o que é a Doutrina Espírita?
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Princesa assume mediunidade
Pode ser de vários tipos (vidência, audiência, fala, escrita, intuitiva, etc...) e ter vários graus de intensidade, dentro de cada tipo.
É um assunto que foi pesquisado e estudado pela 1ª vez no mundo, por Allan Kardec, que teve o cuidado de elaborar um manual para que, quem tivesse essas características, aprendesse a lidar com elas: "O Livro dos Médiuns".
Esta característica é uma espécie de 6º sentido, que todos temos e, que na maioria das pessoas, está adormecida.
Aqueles que a têm desenvolvida são apelidados de médiuns (as pessoas confundem médiuns com espíritas, mas não são a mesma coisa; o médium é aquele que tem a capacidade de captar o mundo espiritual, é uma capacidade orgânica, pode ser ateu, de uma religião qualquer, agnóstico, espírita, etc; o Espírita é o adepto da ideia espírita, tenha ele mediunidade ou não; obviamente, a Doutrina Espírita utiliza a mediunidade para intercambiar, de uma maneira séria e controlada, com o mundo espiritual).
Hoje em dia, uma grande parte da população está a desabrochar essa capacidade que, é inerente a todo o ser humano.
Quem não sabe lidar com esta situação nova, estranha, sofre, inquieta-se e, de um modo geral acaba numa Associação Espírita a estudar e a aprender a lidar com esta faculdade, após terem deambulado por charlatães, tarólogos, mulheres de virtude, exorcistas, reiki, psiquiatras, etc...
O Prof. Dr. Mário Simões, professor de medicina e de psiquiatria em Lisboa, confessou numa entrevista dada à "Notícias Magazine", no fim da década de 90, que as Associações Espíritas prestavam uma preciosa ajuda à medicina e à psiquiatria, ao auxiliarem as pessoas com mediunidade, pois a medicina actual não o sabe fazer.
Gláucia Lima, médica psiquiatra, cientista, efectuou uma pesquisa científica para a Fundação Bial, Portugal, onde demonstrou que o ser-se médium nada tem a ver com patologias e, que os médiuns pesquisados e investigados (em estado de vigília e em estado de transe - estado modificado de consciência) eram pessoas perfeitamente normais.
A mediunidade é uma característica inerente ao ser humano que,
deve ser estudada numa Associação Espírita,
a fim de poder lidar com ela naturalmente e em segurança.
Nos Evangelhos, Jesus referia esta mesma época actual, em que a mediunidade se generalizaria (os velhos terão visões, os jovens profetizarão, etc...).
Allan Kardec, o eminente sábio francês que compilou a Doutrina dos Espíritos, em meados do século XIX, utilizando o método científico, num dos seus livros, "A Génese", fala das crianças da "nova era" que, viriam com novas faculdades, para auxiliarem a Terra a dar um salto evolutivo, no campo científico mas também e essencialmente no campo moral.
Actualmente são muitos os cientistas que pesquisam as áreas fronteiriças do Espírito, a nível mundial, sendo que a maioria deles nem sequer conhece a Doutrina Espírita. Os seus resultados, até aos dias de hoje, têm comprovado a seriedade e a assertividade dos ensinamentos espíritas.
Marta Luísa, é apenas mais uma pessoa que, na Terra tem mediunidade.
Teve a coragem de o assumir publicamente, pese embora os grande dissabores que sofreu com a sua sinceridade.
Abdicou das suas regalias sociais e foi viver para Inglaterra, com o marido e as suas 3 filhas.
Com uma amiga, montou uma escola para auxiliar as crianças a lidarem com estas características espirituais.
Marta Luísa é princesa, filha mais velha dos reis da Noruega (in Revista Sábado, Portugal, www.sabado.pt, 16 Maio 2015).
Parafraseando o respeitável filósofo e escritor brasileiro José Herculano Pires, espírita, todos nós somos seres "Psi" e um dia esta faculdade hoje considerada extra-sensorial passará a ser tão natural nos humanos como hoje é ouvir, ver ou falar.
Parafraseando o respeitável filósofo e escritor brasileiro José Herculano Pires, espírita, todos nós somos seres "Psi" e um dia esta faculdade hoje considerada extra-sensorial passará a ser tão natural nos humanos como hoje é ouvir, ver ou falar.
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O Bom Espírita
O exercício da postura correta e aplicação dos ensinamentos devem ser constantes diárias.
O bom espírita deve sê-lo vinte e quatro horas por dia. Como médiuns – todos o somos – e cristãos, não há outra alternativa ao bom espírita.
Não há outra opção ao cristão da atualidade, pois seus talentos, vocação e faculdades já não mais estão restritos a estipuladas funções em determinados dias no centro espírita. Precisam ser exercidos diuturnamente no lar, no trabalho, no voluntariado, no lazer, nas férias, na praia, na cidade, no retiramento rural...
E mais: a esses obreiros da última hora, e doravante de todas as horas, é solicitada, também, compostura em todos os momentos.
Se, na colocação dos Iluminados, os “Espíritos ordinariamente nos dirigem”, precisamos estar acercados de amigos “compostos” que nos orientem ou dirijam no caminho do bem, visando sermos bons espíritas. Se acercados dos oportunistas, nossos atos serão, consequentemente, descompostos.
As características do bom espírita não fogem em nada às do homem de bem, tampouco às colunas paladinas, sustentáculos da Doutrina Espírita e seus pontos principais:
– Temente a Deus: Sem possuir o temor “de” Deus, o obreiro o reconhece como o primeiro e principal baluarte da doutrina. Vê-se justiçado e amado por um Deus soberanamente Justo e Bom.
– Família universal: Sem desprezar os laços consanguíneos – ou a família carnal – sente-se, a exemplo do Cristo, à vontade perante todos os públicos, pois os tem como sua família espiritual.
– Corpo santuário: Reconhece-se um Espírito que possui um santuário de carne, seu parceiro, interligados esses por um corpo fluídico. E aqui mais um ponto principal da doutrina.
– Trabalho construtivo: Não se reconhece nem o melhor nem o pior trabalhador, mas, e tão somente, o trabalhador ajustado ao “seu” patamar evolutivo. Sabe-se um Espírito de potencial genético e, portanto, é o construtor de seus próprios avanços. Não trabalha para ser santo, mas procura sê-lo através do serviço.
– Profissão religiosa: Não professa “uma” religião, mas vê em Cristo o religioso que aprendeu a admirar, tanto encarnado como desencarnado e responsável pelo comando da terceira revelação. A moral do Cristo será sempre o seu suporte, como o é da doutrina espírita.
– Espírito em evolução: Sabe-se perfectível e como tal possui responsabilidades. De genética divina reconhece que seu destino é a angelitude e se esforça para atingi-la. Jamais esquece as palavras do Mestre em sua despedida da carne: “Depois que me tenha ido e que vos houver preparado o lugar, voltarei e vos retirarei para mim, a fim de que onde eu estiver, também vós aí estejais”(1). Tal promessa encerra o desejo de que nos aprimoremos para poder merecer-lhe o “costado”. É a coluna chamada evolução ou progressão dos espíritos.
– Princípios reencarnatórios: Depara-se com tranquilidade perante as expiações, pois se reconhece um produto de si mesmo e vê nas seguidas encarnações um dos mais importantes suportes da doutrina dos Espíritos.
– Aprimoramento individual: Fiscal de si próprio, compreende que a promoção do Planeta está atrelada à sua melhora. Compreende, ainda, que “as muitas moradas da Casa de meu Pai”(1) lhe estão reservadas e servirão de estações que povoará no porvir. Ainda aqui, o princípio evolutivo.
– Dever cumprido: Por se entender médium diuturnamente, procura se envolver com “bons contatos” para realizar o bom e necessário intercâmbio e serviços no lar, no trabalho, no voluntariado. É o esteio chamado intercomunicação.
– Crítico consciente: A caridade lhe irriga o caminho: tolera para ser tolerado; não critica por criticar, mas ao fazê-lo age com equilíbrio observando a máxima do Cristo que voltou e homologou no preceito “fora da caridade não há salvação”, o que já dissera outrora, encarnado, “fazei aos outros o que quiserdes vos façam”. São os ensinos superiores escorando a doutrina e fortalecendo o bom espírita.
– Estuda sempre: Não vê o espírita outra saída. Sabendo que não se “formará” tão cedo, obstina-se no saber para que possa, através de sua aplicação, ser o discípulo apto a esclarecer e consolar. A meta de sua doutrina!
– Peregrino: Reconhece-se um cidadão espiritual e passando por mais uma experiência reencarnatória financiada pela infinita Justiça e Bondade Divina. Sua passagem por aqui é um grânulo comparado à imensidade que viverá na Pátria Espiritual, a Pátria “normal, primitiva, eterna, preexistente e sobrevivente a tudo”(1). Espírita e Espiritismo sustentados pela coluna “mundo espírita”.
O bom espírita, sem ilusões, sabe que é tão bom quanto o seu estado evolucional lhe permite e se esforça através do estudo, serviço, simplicidade, fraternidade e desapego a ser melhor hoje do que ontem e amanhã melhor do que hoje, já que são muito prósperas as expectativas e propostas da Divindade que lhe foram confidenciadas pelo Mestre Jesus.
- XAVIER, Francisco Cândido. Livro da Esperança. Pelo Espírito Emmanuel. CEC.Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/meditacao-diaria/o-bom-espirita/#ixzz3XNooIk5H
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18.09.2017
Não há outra opção ao cristão da atualidade, pois seus talentos, vocação e faculdades já não mais estão restritos a estipuladas funções em determinados dias no centro espírita. Precisam ser exercidos diuturnamente no lar, no trabalho, no voluntariado, no lazer, nas férias, na praia, na cidade, no retiramento rural...
E mais: a esses obreiros da última hora, e doravante de todas as horas, é solicitada, também, compostura em todos os momentos.
Se, na colocação dos Iluminados, os “Espíritos ordinariamente nos dirigem”, precisamos estar acercados de amigos “compostos” que nos orientem ou dirijam no caminho do bem, visando sermos bons espíritas. Se acercados dos oportunistas, nossos atos serão, consequentemente, descompostos.
As características do bom espírita não fogem em nada às do homem de bem, tampouco às colunas paladinas, sustentáculos da Doutrina Espírita e seus pontos principais:
– Temente a Deus: Sem possuir o temor “de” Deus, o obreiro o reconhece como o primeiro e principal baluarte da doutrina. Vê-se justiçado e amado por um Deus soberanamente Justo e Bom.
– Família universal: Sem desprezar os laços consanguíneos – ou a família carnal – sente-se, a exemplo do Cristo, à vontade perante todos os públicos, pois os tem como sua família espiritual.
– Corpo santuário: Reconhece-se um Espírito que possui um santuário de carne, seu parceiro, interligados esses por um corpo fluídico. E aqui mais um ponto principal da doutrina.
– Trabalho construtivo: Não se reconhece nem o melhor nem o pior trabalhador, mas, e tão somente, o trabalhador ajustado ao “seu” patamar evolutivo. Sabe-se um Espírito de potencial genético e, portanto, é o construtor de seus próprios avanços. Não trabalha para ser santo, mas procura sê-lo através do serviço.
– Profissão religiosa: Não professa “uma” religião, mas vê em Cristo o religioso que aprendeu a admirar, tanto encarnado como desencarnado e responsável pelo comando da terceira revelação. A moral do Cristo será sempre o seu suporte, como o é da doutrina espírita.
– Espírito em evolução: Sabe-se perfectível e como tal possui responsabilidades. De genética divina reconhece que seu destino é a angelitude e se esforça para atingi-la. Jamais esquece as palavras do Mestre em sua despedida da carne: “Depois que me tenha ido e que vos houver preparado o lugar, voltarei e vos retirarei para mim, a fim de que onde eu estiver, também vós aí estejais”(1). Tal promessa encerra o desejo de que nos aprimoremos para poder merecer-lhe o “costado”. É a coluna chamada evolução ou progressão dos espíritos.
– Princípios reencarnatórios: Depara-se com tranquilidade perante as expiações, pois se reconhece um produto de si mesmo e vê nas seguidas encarnações um dos mais importantes suportes da doutrina dos Espíritos.
– Aprimoramento individual: Fiscal de si próprio, compreende que a promoção do Planeta está atrelada à sua melhora. Compreende, ainda, que “as muitas moradas da Casa de meu Pai”(1) lhe estão reservadas e servirão de estações que povoará no porvir. Ainda aqui, o princípio evolutivo.
– Dever cumprido: Por se entender médium diuturnamente, procura se envolver com “bons contatos” para realizar o bom e necessário intercâmbio e serviços no lar, no trabalho, no voluntariado. É o esteio chamado intercomunicação.
– Crítico consciente: A caridade lhe irriga o caminho: tolera para ser tolerado; não critica por criticar, mas ao fazê-lo age com equilíbrio observando a máxima do Cristo que voltou e homologou no preceito “fora da caridade não há salvação”, o que já dissera outrora, encarnado, “fazei aos outros o que quiserdes vos façam”. São os ensinos superiores escorando a doutrina e fortalecendo o bom espírita.
– Estuda sempre: Não vê o espírita outra saída. Sabendo que não se “formará” tão cedo, obstina-se no saber para que possa, através de sua aplicação, ser o discípulo apto a esclarecer e consolar. A meta de sua doutrina!
– Peregrino: Reconhece-se um cidadão espiritual e passando por mais uma experiência reencarnatória financiada pela infinita Justiça e Bondade Divina. Sua passagem por aqui é um grânulo comparado à imensidade que viverá na Pátria Espiritual, a Pátria “normal, primitiva, eterna, preexistente e sobrevivente a tudo”(1). Espírita e Espiritismo sustentados pela coluna “mundo espírita”.
O bom espírita, sem ilusões, sabe que é tão bom quanto o seu estado evolucional lhe permite e se esforça através do estudo, serviço, simplicidade, fraternidade e desapego a ser melhor hoje do que ontem e amanhã melhor do que hoje, já que são muito prósperas as expectativas e propostas da Divindade que lhe foram confidenciadas pelo Mestre Jesus.
- XAVIER, Francisco Cândido. Livro da Esperança. Pelo Espírito Emmanuel. CEC.Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/meditacao-diaria/o-bom-espirita/#ixzz3XNooIk5H
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18.09.2017
COMO FUNCIONA UMA REUNIÃO MEDIÚNICA DA MESA DA CARIDADE?
Muitas pessoas já fizeram esta pergunta, pois é grande o número daqueles que confundem uma Reunião Mediúnica séria com simples manifestações de Espíritos. Isso acontece devido a falta de informação verdadeira sobre o que é a Doutrina Espírita e o que se pratica dentro dos centros. A maioria dos que condenam o contato com os Espíritos o fazem acreditando que em Reuniões Mediúnicas há oferecimento de bebidas, cigarro e comida as entidades. Ou que os Médiuns, pessoas que tem a sensibilidade de receber a influência espiritual, durante as sessões, ficam gritando, andando de um lado para o outro, ou ainda permitem que o Espírito comunicante faça o que bem entender com o corpo que lhe serve de instrumento de manifestação.
Não, nada disso acontece em Reuniões Mediúnicas que se realizam dentro de Centros Espíritas sérios, orientados corretamente pelos escritos deixados por Allan Kardec e os Espíritos Superiores.
Oferecer comida ou qualquer outro tipo de objeto material aos Espíritos não faz parte da Doutrina Espírita.
Já os Médiuns, quando incorporados, não saem andando ou se comportam de forma inadequada. Nos Centros Espíritas bem orientados os Médiuns, durante a comunicação, permanecem sentados, sem fazerem nenhum tipo de algazarra. Se o Espírito comunicante estiver agitado, o Médium bem preparado saberá controlá-lo e terá total domínio de suas atitudes, podendo afastar a influência quando quiser.
É importante entendermos que a manifestação das Entidades Espirituais, sejam boas ou mas, podem se dar em qualquer ambiente, religioso ou não. Podemos vê-las nos cultos de igrejas evangélicas, no movimento carismático da igreja católica, nos terreiros, nos templos de várias seitas e também dentro dos Centros Espíritas.
A diferença primordial é que nos Centros estas comunicações só deverão ocorrer no ambiente íntimo da casa, na chamada Reunião Mediúnica. Nela, só participarão pessoas que trabalhem no Centro, Médiuns Experientes ou em Desenvolvimento, orientados por um Dirigente, experiente o bastante para lidar com o mundo espiritual.
A Doutrina Espírita, através de seu codificador, Allan Kardec, com os ensinamentos dos bons Espíritos, tem um manual que mostra as belezas e os perigos da mediunidade, esclarecendo como nós, os encarnados, devemos manter contato com o mundo espiritual. É "O Livro dos Médiuns". Nesta obra, que todo Médium da Casa Espírita tem como obrigação estudar e entender, ensina como, quando e de que forma os Espíritos podem ser atendidos, ouvidos ou esclarecidos.
Nas Reuniões Mediúnicas, os Espíritos comunicantes só se manifestam quando chamados ou no momento em que os médiuns permitirem que os mesmos se aproximem, de forma ordenada e inteligível. Nada é feito sem o consentimento dos encarnados. Caso contrário, haveria uma verdadeira balburdia, com várias entidades se comunicando e ninguém entendendo nada. E isto de nada serviria, como já dizia o apostolo Paulo sobre o dom de falar em línguas incompreendidas. Se alguém de fora visse isso, acharia loucos os que assim procedem (I Epistola aos Corintios, capitulo 14, itens 1 a 25).
Também nas Reuniões Mediúnicas há a leitura de trechos do Evangelho de Jesus, contidos no "Evangelho Segundo o Espiritismo", livro que contém os ensinos do Mestre, comentados pelos Espíritos Superiores. Isso acontece para que o ambiente onde se realizará a reunião fique harmonizado, favorecendo a presença dos bons Espíritos e limitando a ação dos maus.
Allan Kardec orienta que para que haja uma Reunião Mediúnica proveitosa é necessário recolhimento, oração, fé e seriedade. Que os participantes estejam todos voltados para um só pensamento: o de ajudar entidades ignorantes e sofredoras e aprender com os Espíritos amigos.
Manifestações que ocorrem em qualquer lugar, com a presença de pessoas com interesses diferentes ou fúteis entre si, com certeza só atrairá entidades atrasadas, galhofeiras, que se divertem com a ignorância do homem sobre o mundo espiritual, podendo gerar graves obsessões.
Por isso, a Doutrina Espírita recomenda que só aqueles que estiverem devidamente preparados, com conhecimento do que é o mundo invisível, e principalmente buscando levar uma vida moral sadia, sem corrupções, adultérios, vícios como o cigarro e a bebida, poderão buscar o contato com os Espíritos. E ainda assim, somente dentro das Reuniões Mediúnicas, local apropriado para tal pratica. Fora disso, não há sessão mediúnica, muito menos manifestações confiáveis e salutares. Todo cuidado é pouco quando se lida com o invisível.
Celso Martins - Mediunidade ao seu Alcance.