Tive o privilégio de já ter tido duas experiências com animais onde a assistência da Espiritualidade se fez notada:
--> Mudámos de casa. O meu cão estava na sua "jaula" espaçosa com vista para o interior da casa
(sendo rodeado nos outros 3 lados da sua "casa" por um muro). Mas estava muito próximo de
nós, 2 ou 3 metros e sempre a ver-nos . Ainda era cachorro novo, a querer mordicar tudo!
Mas estava triste! E todos na família estávamos preocupados. Na segunda noite, durante o
sono, o meu Guia Frade Bernardo mostrava-me o meu marido a construir uma escada com 2
degraus, possibilitando ao nosso cachorro ver - por cima do muro - o que se passava na rua, os
carros, as pessoas... No dia seguinte, o meu marido fez a dita escada, e nosso cão passou a ser
mais calmo e brincalhão! Ficámos todos felizes! Fiquei grata!
--> A minha família e eu fomos a um circo modesto numa pequena cidade. Durante o intervalo, lá
havia o tradicional burrinho velho decorado com um tapete vermelho e dourado... Os pais
pagavam para que os meninos pudessem dar uma voltinha no burrinho na pista do circo e tirar
fotos. O magro e jovem tratador e o velho burrinho, ambos de olhos e gestos melancólicos e
tristes, lá estavam a dar as voltinhas á pista... a fila de meninos era enorme, mas a cumprirem a
sua função, acredito que, com amor e resignação... A cena comoveu-me...
De repente, e ainda que sem formas muito nítidas, vi o que me pareciam ser Irmãos de Luz a
acariciar e acompanhar o jovem tratador e burrinho.... era como se duas cenas se sobrepusessem
e apenas fosse "visível" o amor que ali estava presente...
*** o que aprendi:
- todo o acto desempenhado com amor,
tem a apoio da Espiritualidade = Irmãos de Luz
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26.05.2015
Encontrei um exemplo de amizade entre animais e humanos que me comoveu:
http://www.chiadomagazine.com/2015/03/caes-vao-funeral-de-mulher-que-os.HTML
O cão é o melhor amigo do homem. A ternura e amizade são das suas principais características. A história que nos chega é emocionante e traduz na perfeição os sentimentos que sentem pelo seus donos ou por aqueles que os tratam com toda a atenção.
Na cidade de Merida, no México, uma mulher alimentou cães vadios durante várias décadas. Margarita Suarez amava os seus companheiros, que se juntavam à sua porta todas as manhãs.
Infelizmente, Margarita estava muito doente e acabou por falecer vítima da doença. No dia do funeral o impensável aconteceu. Do nada, um grupo de cães surgiu no local da cerimónia. Eram os cães que a carinhosa mulher alimentava todos os dias. Os presentes ficaram sentidos e logo deixaram os animais aproximarem-se do local onde estava o corpo de Margarita. Ficaram junto da sua amiga até ela ser levada para o crematório.
Esta é mais uma daquelas histórias que nos marcam. O companheirismo destes animais é de louvar. Veja as fotos e emocione-se com a homenagem prestada por estes cães.
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É neste contexto que vos deixo na integra, o artigo que encontrei, com referência ao actual Papa:
Os animais na vida espiritual
Ao consolar um menino cujo cachorro havia morrido, o papa Francisco surpreendeu a todos que o ouviam e aos católicos do mundo todo: "Um dia, nós veremos nossos animais novamente na eternidade de Cristo. O Paraíso está aberto a todas as criaturas de Deus."
A frase foi dita no mês passado, em uma aparição pública na Praça de São Pedro, e reproduzida pela imprensa de diversos países.
Segundo reportagem do jornal The New York Times, a declaração do papa teve forte repercussão junto a ativistas de ONGs de proteção aos direitos dos animais, como The Humane Society e Peta (People for the Ethical Treatment of Animals).
O tema já foi tratado nesta revista em inúmeras oportunidades.
Os animais são, segundo a doutrina espírita, seres em evolução. Dotados de alma, são nossos companheiros de jornada e merecem ser respeitados e, sobretudo, amados.
Que lhes acontece quando cessa sua existência corpórea?
Essa é a questão que interessa a todos os que amam os animais, como é o caso da criança que o pontífice católico procurou consolar.
Após sua morte corpórea, as almas dos animais conservam a individualidade e, conquanto muitos sejam conduzidos à reencarnação quase de imediato, como é dito nas questões 598 e 600 d´O Livro dos Espíritos, há os que permanecem no plano espiritual, onde – revestidos do seu corpo espiritual – desenvolvem tarefas adequadas à experiência que adquiriram até então.
No livro Evolução em dois Mundos – cap. XIII da 1ª Parte – André Luiz diz que os animais domesticados pela inteligência humana podem permanecer por determinado tempo no plano espiritual, com vistas ao seu aprimoramento, após o que regressam aos seus núcleos de origem no solo terrestre, para que avancem na romagem evolutiva, compensados com valiosas aquisições de acrisolamento, pelas quais auxiliam a fauna terrestre com os benefícios das chamadas mutações espontâneas.
A informação trazida por André Luiz é corroborada por autores diversos, o que confere à teoria a sanção dos fatos.(1)
Eis alguns desses testemunhos:
1. No livro Testemunhos de Chico Xavier, de Suely Caldas Schubert, lê-se o seguinte depoimento de Chico Xavier: "Em 1939, o meu irmão José deixou-me um desses amigos fiéis (um cão). Chamava-se Lorde e fez-se meu companheiro, inclusive de preces, porque, à noite, postava-se junto a mim, em silêncio, ouvindo música. Em 1945, depois de longa enfermidade, veio a falecer. Mas no ultimo instante, vi o Espírito de meu irmão aproximar-se e arrebatá-lo ao corpo inerte e, durante alguns meses, quando o José, em espírito, vinha ter comigo, era sempre acompanhado por ele, que se me apresentava à visão espiritual com insignificante diferença. Atrevo-me a contar-te as minhas experiências, porque também passaste por essa dor de perder um cão leal e amigo. Geralmente, quando falamos na sobrevivência dos animais, muita gente sorri e nos endereça atitudes de piedade.” (Testemunhos de Chico Xavier, de Suely Caldas Schubert, pág. 283, 2ª edição.)
2. Na Revue Spirite de maio de 1865, Allan Kardec publicou uma carta de um correspondente da revista radicado em Dieppe, o qual alude à manifestação da cadelinha Mika, então desencarnada, fato esse que foi percebido pelo autor do relato, por sua mulher e por uma filha que dormia no quarto ao lado.
3. O pesquisador espírita Ernesto Bozzano, autor do livro Animali e manifestazioni metapsichici, publicado em 1923, relata vários casos de almas de animais que foram vistas ou ouvidas por uma ou mais pessoas, valendo ressaltar que o Espírito do Padre Germano, autor e personagem principal do clássico Memórias do Padre Germano, sempre se apresentou, tanto para Chico Xavier quanto para Divaldo Franco, acompanhado de seu cão, o fiel amigo Sultão.
4. Divaldo Franco, em uma entrevista publicada na edição 51 desta revista, assim declarou: “Pessoalmente, já tive diversas experiências com animais, especialmente cães desencarnados, que permanecem na erraticidade desde há algum tempo”. O link que remete à entrevista é oconsolador.com/entrevista
5. André Luiz relata em um de seus livros a visita que o casal Bacelar e duas jovens da colônia “Campo da Paz” fizeram a Ismália e Alfredo. Eles foram transportados até o Posto em um belo carro, tirado por dois soberbos cavalos brancos. O veículo era quase idêntico aos velhos carros do serviço público do tempo de Luís XV. (Os Mensageiros, cap. 28, págs. 149 a 153.)
6. Em sua primeira obra, André Luiz diz que uma das caravanas socorristas do grupo Samaritanos possuía seis grandes carros em formato de diligência que, precedidos de matilhas de cães alegres e bulhentos, eram conduzidos por animais semelhantes aos muares terrestres. Bandos de aves de corpo volumoso voavam a curta distância, acima dos carros. Eram chamadas íbis viajores, excelentes auxiliares dos Samaritanos, por devorarem as formas mentais odiosas e perversas emanadas das regiões umbralinas. Narcisa explicou naquela oportunidade que no Ministério do Esclarecimento se localizam parques de estudo e experimentação, onde poderiam ser colhidos maiores esclarecimentos sobre os animais existentes em “Nosso Lar”. (Nosso Lar, cap. 33, pp. 183 e 184.)
7. Em 1918, no seu livro Espiritismo para crianças, Cairbar Schutel escreveu: “Então existem lá casas, árvores, flores, parques, animais? E por que não? Depois que lá chegarmos veremos tudo isso, e, na proporção do nosso adiantamento, encontraremos, além dessas esferas, outros mundos ainda mais aperfeiçoados e rarefeitos”. (Espiritismo para crianças, cap. 6.)
O papa Francisco, pelo que vemos, não se equivocou ao transmitir ao menino a ideia de que ele poderá, sim, rever um dia o cãozinho que se foi.
(1) Sobre o assunto vale a pena ler o artigo de Irvênia Prada disponível nesta revista em http://www.oconsolador.com.br/9/especial.html.
Editorial_O ConsoladorClique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/accao-do-dia/os-animais-na-vida-espiritual/#ixzz3ODvfkg4j
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19.09.2017
De uma forma romântica, dizemos que todos os animais de estimação, assim como nossos parentes queridos,nos aguardam no outro lado quando morremos… sendo assim…. O pequeno filhote e o cão mais velho estavam deitados à sombra, sobre a grama verde, observando os reencontros. Às vezes um homem, às vezes uma mulher, às vezes uma família inteira se aproximava da Ponte do Arco-Íris, era recebida por seus animais de estimação com muita festa e eles cruzavam juntos a ponte.
De repente houve um grande tumulto na ponte e O filhotinho cutucou o cão mais velho: “Olha lá! Tem alguma coisa maravilhosa acontecendo!” O cão mais velho se levantou e latiu: “Rápido! Vamos até a entrada da ponte!”
“Mas aquele não é o meu dono”, choramingou o filhotinho; mas ele obedeceu. Milhares de animais de estimação correram em direção àquela pessoa vestida de branco que caminhava em direção à ponte.
Conforme aquela pessoa iluminada passava por cada animal, o animal fazia uma reverência com a cabeça em sinal de amor e respeito. A pessoa finalmente aproximou-se da ponte, onde foi recebida por uma multidão de animais que lhe faziam muita festa. Juntos, eles atravessaram a ponte e desapareceram.
O filhotinho ainda estava atônito: “Aquilo era um anjo?”, perguntou baixinho.
“Não, filho”, respondeu o cão mais velho. “Aquilo era mais do que um anjo. Era uma protetora de animais que passou seu tempo na terra salvando vidas e olhando por nós…”.
Antonio Carlos Piesigilli
De repente houve um grande tumulto na ponte e O filhotinho cutucou o cão mais velho: “Olha lá! Tem alguma coisa maravilhosa acontecendo!” O cão mais velho se levantou e latiu: “Rápido! Vamos até a entrada da ponte!”
“Mas aquele não é o meu dono”, choramingou o filhotinho; mas ele obedeceu. Milhares de animais de estimação correram em direção àquela pessoa vestida de branco que caminhava em direção à ponte.
Conforme aquela pessoa iluminada passava por cada animal, o animal fazia uma reverência com a cabeça em sinal de amor e respeito. A pessoa finalmente aproximou-se da ponte, onde foi recebida por uma multidão de animais que lhe faziam muita festa. Juntos, eles atravessaram a ponte e desapareceram.
O filhotinho ainda estava atônito: “Aquilo era um anjo?”, perguntou baixinho.
“Não, filho”, respondeu o cão mais velho. “Aquilo era mais do que um anjo. Era uma protetora de animais que passou seu tempo na terra salvando vidas e olhando por nós…”.
Antonio Carlos Piesigilli