Esta foi psicodigitação recebida na ultima reunião de 2015.
Bernado
Com um abraço fraterno vos saúdo.
A comunhão com o Divino é acessível a todos, de todas as
raças, de todos os credos, de todos os lugares do Universo.
Este laço existe desde sempre, apenas o podemos fortalecer
até á Unidade total, até ao regresso à Origem, à Casa do Pai.
Nada é misterioso, secreto ou fruto de pretensos
privilégios. Tudo é simples, claro e límpido como agua do rio que corre serenamente para o mar…
Esta comunhão faz-se por expressar e viver o Amor, o mais
puro e desinteressado possível. É o endireitar o caule da flor que tombou com o
animo do vento, o festa na cabeça do animal que procura uma direcção, o sorriso
e o aperto de mão que se dá ao idoso que atravessa a estrada, o pequeno pão que
se dá ao mendigo, o copo de água ao doente no hospital, o livro que se leva ao
prisioneiro, a boa palavra que se dá à criança ao nosso lado, a oração e o
pedido de auxilio que se oferece pelo suicida… tantas , tantos pequenos gestos
que estão ao nosso alcance… basta desejar ser Mensageiro la Luz, do Amor… por
si, para si mesmo e por todos que acompanham o nosso viver, em todos os tempos,
em todas as dimensões, em todos os lugares…
Esta comunhão é apenas e simplesmente partilhar o coração de Deus e o seu amor por
toda a Creação, sem medo, porque no final o Amor sempre vencerá sobre todas as
Coisas.
Com Grande Amor de Irmãos, de Companheiros, de ainda
aprendizes da Vida nos despedimos, continuamos com convosco.
*****Foi muito emotiva, porque o texto está cheio de imagens figuradas.
Um dos exemplos: "ajudar a endireitar o caule da flor que caiu com a força do vento" -> flores fomos todos nós, seres delicados que ás vezes desanimamos com as dificuldades da vida.
O "idoso que atravessa a estrada" -> a assistência que devemos uns aos outros, e em especial aos que estão de partida.
"O livro ao prisioneiro" -> a palavra de esperança e carinho que devemos uns aos outros, nas prisões ou no nosso dia a dia, pois que todos vivemos com os nossos medos e ás vezes cometemos loucuras como os suicídios...