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As mensagens que tenho recebido são lições de Amor e Humildade recebidas com respeito e fé como é ensinado na Doutrina Espirita. São apelos constantes à nossa consciência para que todos os dias façamos o nosso melhor, certos de que colheremos o que hoje plantarmos...
Cada um de nós é responsável pelo rumo da sua própria vida, no entanto, nunca estamos sozinhos, nossos Guias / Anjos da Guarda são queridos Amigos, Companheiros e Irmãos mais velhos a zelar por nós, sem nunca esquecer que o primeiro passo tem de ser o nosso...

Sou grata a Todos os que tocam a minha Vida, com todos aprendo... sejam eles que Quem forem... estejam eles Onde estiverem...
Consciente da minha pequenez, partilho-as convosco...

Este blog é uma produção independente que começou no final de 2014. Inclui também as mensagens recebidas desde 2007 por psicografia e psicodigitação desde Maio 2016 na AELA / Setúbal / Portugal - www.aela.pt / Facebook: AELA - Associação Espirita Luz e Amor.


14 de outubro de 2016

Testenunho: O senhor e o mendigo" - 29.09.2016

Psicogigitação recebida na AELA a 29.09.2016

Era bom que eu soubesse o que era a vida pois, mas não, iludi-me com o poder, com o ser um “senhor no meu castelo”… no fim de contas, nem senhor, nem castelo… se pensar bem… nada… a minha vida resume-se a nada! O que é que fiz de bom? Nada! Ajudei alguém? Nada! Fui feliz? Nada! Tive família, encontrei o amor, uns braços que me acariciassem? Nada!  É por isso eu sou o “Nada”, é esse o meu nome… nada…  Resultado de imagem para o senhor e o mendigo
Mas como podemos viver tamanhas ilusões? Como se pode esquecer que um dia morremos e não trazemos nada de nada na mão! Que fiz eu da minha vida?! Meu Deus!   É curioso, agora chamo por Deus!!! Chamo por Deus!   Eu que a vida toda O reneguei… agora chamo por Ele… mas como se pode chegar a este ponto… como?   Que fiz eu da minha vida?!!!!  Não me faltava nada materialmente falando… Comi e bebi sempre do melhor, melhores camas, melhores lençois, melhores fatos… e no entanto, sempre procurei em tudo, a cura para este vazio que sempre me corroeu… mas nunca me ocorreu dividir fosse com quem fosse, nem um pão…. E agora, chegado aqui… vejo trabalhadores a abrir os braços para nos receberem, a oferecerem água, um sorriso calmo…  e que faço eu?!!!  Olho e caio de joelhos no chão… vejo o quanto desperdicei a minha vida… podia fazer tanto, podia ter feito tanto… mas porque foi necessário chegar aqui, a este estado, despido de tudo, para entender então, que tudo é muito, quando não temos nada… choro agora porque recebo um abraço, eu que nunca abracei ninguém sem interesse, sem que não tivesse algo a ganhar….  Que fiz eu da minha vida?... como se pode viver tão afastado desta realidade: não morremos!!! Mudamos de sito!!! Como o podemos esquecer ou negar de forma tão veemente! Como!??  Que vai ser de mim?  Que vergonha… porque não evaporo?!   Egoístas, loucos como eu sem utilidade, deviam poder evaporar-se! Só damos trabalho!  Há muitos mais aqui como eu… que vergonha pertencer a este grupo imprestável… 
E agora, que faço eu?! Se não morro, se não me evaporo, que me espera?  Mas porque ainda pergunto?  Terei de aprender… viver mais uma vez – e se for só uma…  - e desta vez como pobre mendigo para que saiba valorizar tudo o que me rodeia, desde a côdea de pão, ao calor do sol, ao teto na noite de chuva, à saudação de um vizinho, ou a festa do cão vadio… De senhor a mendigo… e serei capaz?  De viver assim?
                  (chora copiosamente e é consolado pelos irmãos espirituais colaboradores dos      
                   trabalhos. Segue para o seu plano espiritual, assim como outros aqui presentes em       
                  situação idêntica. Dirigem-se para um estágio de preparação para uma reencarnação em
                  breve, numa colonia preparada para estes irmãos desesperados. Olha para mim em
                 agradecimento por recolher o seu testemunho sem conseguir articular qualquer palavra.
                 Respondo-lhe eu siga em paz, também eu já terei sido igual um dia)